Os dados apresentados no alerta referem-se aos últimos sete anos, que alcançaram as maiores temperaturas já registradas.
Por Redação Planeta Amazônia
A Organização das Nações Unidas (ONU) se manifestou sobre a mudança climática global e falou em conseqüências catastróficas, caso não haja uma mudança de atitude e compromisso dos líderes mundiais. Um dos destaques do comunicado lançado quarta-feira, 18 de maio, foi o apelo feito pelo secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas, para que o desmatamento na Amazônia seja encerrado.
“Minha recomendação ao governo do Brasil é que parem o desmatamento e se concentrem até em plantar mais floresta na região”, disse Petteri Taalas. A ONU relembrou que as principais preocupações são em relação a concentração de gases de efeito estufa, aumento do nível do mar e calor oceânico. “Parar o desmatamento na Amazônia é um dos grandes desafios do mundo”, ponderou Petteri Taalas.
Os dados apresentados no alerta referem-se aos últimos sete anos, que alcançaram as maiores temperaturas já registradas. A informação chega num momento em que as taxas de desmatamento na Amazônia Legal batem novos recordes, chegando a 1.197 km² de devastação em abril. De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), “o desmatamento foi 54% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado e o pior para o mês desde 2008, quando o monitoramento foi iniciado”.Já os dados do mês de abril, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelaram que no primeiro trimestre de 2022, a Amazônia Legal registrou o maior número acumulado de alertas de desmatamento na história do monitoramento feito pela instituição. Foram afetados 941,34 km², o maior índice desde 2016, com aumento de 64%. No mesmo período de 2021, a taxa era de 573,29 km².
Já os dados do mês de abril, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelaram que no primeiro trimestre de 2022, a Amazônia Legal registrou o maior número acumulado de alertas de desmatamento na história do monitoramento feito pela instituição. Foram afetados 941,34 km², o maior índice desde 2016, com aumento de 64%. No mesmo período de 2021, a taxa era de 573,29 km².
O secretário-geral da ONU, António Guterres, falou sobre ações para impulsionar o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis e a transição para energias renováveis. O relatório Estado do Clima 2021, lançado pela ONU, mostra a “triste repetição do fracasso humano em combater os problemas climáticos”, afirmou.