Redação Planeta Amazônia
Por mais que o rio Acre esteja oscilando, nesse período do ano, a Defesa Civil municipal alerta que não existe mais cota segura, ainda que apresente uma distância da cota de alerta que é de 13,50 metros. Mesmo com a retração apresentada o rio já chegou a quase 12 metros.
A preocupação da prefeitura é não ser surpreendida pelas águas. Na quinta-feira, 11, o prefeito Tião Bocalom, fez uma visita técnica ao Parque de Exposições para uma possível construção de abrigos, caso ocorra um transbordamento.
“Essa visita aqui é necessária, mesmo que o rio esteja oscilando. É claro que estamos preparando o terreno, pois sabemos dos problemas com as chuvas, pois não avisa. O Plano de Contingência da prefeitura está prontinho na Defesa Civil, com todas as secretarias, e a gente veio aqui fazer essa visita in loco. Nós estamos aqui juntamente com o coronel Falcão, Defesa Civil, com a Suellen, que é a Secretaria de Assistência Social, porque o nosso negócio é cuidar de gente, o nosso negócio é cuidar das pessoas”, destacou Bocalom.
A secretária de Assistência Social, Suellen Araújo, também participou da visita para a construção do Plano de Contingência. “A presença do prefeito é importante para ele ter ciência das nossas necessidades, do que precisa ser feito, e junto com o Coronel Falcão, que é a Defesa Civil, que vem fazendo esse monitoramento e dando para a gente a real situação que vem acontecendo em relação à água do rio.”
O coordenador municipal de Defesa Civil, tenente coronel Cláudio Falcão, falou da importância dessa logística operacional. “O importante também dizer para todos que o cuidado que nós estamos tendo, inclusive com a presença do prefeito, nos locais onde servirão de abrigo, o monitoramento de bairros que nós fazemos diariamente, são 10 bairros, 600 famílias sendo monitoradas nesse instante e nós preparamos toda a logística operacional para o socorro no momento certo. Tudo isso está sendo previsto, cada passo disso. Inclusive reuniões com todos os outros secretários e secretarias da prefeitura para deixarmos o socorro pronto e completo para o momento que ele vier a ser necessário.”