Redação Planeta Amazônia
Uma experiência marcante e inesquecível e que agora está eternizada. Depois de dez anos, o DJ Alok, lança um álbum produzido com indígenas do Acre. A obra chamada de “ Futuro é Ancestral”, teve o pré-lançamento no Grammy Museum, em Los Angeles, em março deste ano.
Resultado de mais de 500 horas de gravações com a participação de 8 etnias indígenas diferentes, o álbum é fruto de uma vivência do artista em 2014, junto aos povos Yawanawá, no Acre.
Alok teve contato direto com os rituais do povo Yawanawá e as músicas tradicionais e inclusive participou de um dos rituais mais intensos dos povos: o kambô, no qual é o utilizado o veneno do sapo verde.
Alok disse que a experiência vivida no estado do norte do país desencadeou uma necessidade de mudar a vida das pessoas. Foi a partir dela, que o dj criou um instituto que atua de forma intensa em projetos sociais de vários países do mundo.
O Instituto Alok já investiu R$ 9 milhões em ações como projetos de formalização na área de tecnologia para povos indígenas, renovação e reforma de vilas em países africanos, ações contra o trabalho infantil na Índia e apoio a uma instituição de crédito que ajuda a financiar negócios de agricultores no interior do Brasil.