Redação Planeta Amazônia
Com o intuito de integrar esforços de preservação ambiental com a valorização do potencial econômico da floresta em pé, o governo de Rondônia reuniu nesta segunda-feira (18) com líderes globais e especialistas para discutirem casos bem-sucedidos de restauração ecológica na região, evidenciando como as práticas podem ser ampliadas e replicadas em diferentes contextos. O encontro ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), que acontece de 11 a 22 de novembro em Baku, no Azerbaijão, e consolida a Amazônia como um pilar do desenvolvimento sustentável.
A reunião serviu para apresentação de experiências práticas, mostrando que a restauração florestal vai muito além do simples replantio de árvores e destacando projetos que integram agricultura sustentável, criação de empregos locais e o uso de produtos da floresta, que têm impulsionado cadeias de valor, como as de alimentos, medicamentos e cosméticos. Além disso, as iniciativas promovem a recuperação da qualidade da água, regeneração dos solos e criação de corredores ecológicos, fortalecendo, tanto os ecossistemas quanto as comunidades amazônicas que se beneficiam diretamente dessas transformações.
A COP é um espaço importante para o diálogo e a cooperação entre os países, com o objetivo de debater medidas para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, encontrar soluções para problemas ambientais que afetam o planeta e negociar acordos.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que, a restauração da vegetação nativa é uma ferramenta para transformar desafios em oportunidades na Amazônia. Ao unir o fortalecimento dos ecossistemas com o desenvolvimento econômico das comunidades, o Brasil pode consolidar sua posição como líder na agenda ambiental global. “Essa visão integradora, reafirma o potencial da floresta em pé como uma solução estratégica para combater as mudanças climáticas e promover a prosperidade sustentável na região.”
De acordo com o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Marco Antonio Lagos, o evento foi uma oportunidade para fomentar o diálogo entre gestores públicos, empresas, cientistas e comunidades locais sobre formas de financiar e expandir as iniciativas. “Parcerias estratégicas e investimentos inovadores foram apontados como fundamentais para viabilizar a restauração em larga escala. Ao adotar práticas que promovem o equilíbrio entre preservação ambiental e geração de renda, a restauração se torna uma aliada poderosa no cumprimento dos compromissos globais de sustentabilidade assumidos pelo Brasil.”