Redação Planeta Amazônia
O futuro do turismo internacional no Pará foi tema central de evento realizado na segunda-feira (22), em Belém. A Embratur, em parceria com o Sebrae, o Ministério do Turismo e o Governo do Estado, apresentou o Plano Brasis e seu plano de ação exclusivo para o estado, com diretrizes para diversificar a promoção dos destinos paraenses no mercado global.
A cerimônia ocorreu no Museu de Arte Sacra e reuniu autoridades e representantes do trade turístico. Estiveram presentes o presidente da Embratur, Marcelo Freixo; o ministro do Turismo, Celso Sabino; o secretário estadual de Turismo, Eduardo Costa; e o superintendente do Sebrae Pará, Rubens Magno.

O plano propõe transformar a pluralidade amazônica em vantagem competitiva internacional, com ações de marketing, fortalecimento da conectividade aérea e promoção digital em mercados estratégicos. A meta é posicionar o Pará como protagonista na atração de turistas estrangeiros, consolidando o legado da COP30, que será sediada em Belém em 2025.
Segundo Marcelo Freixo, o plano é uma ferramenta para ampliar o fluxo internacional e diversificar a imagem do Brasil.
“Precisamos mostrar que o país não é apenas sol e praia, mas também cultura, natureza e gastronomia. O Pará tem papel fundamental nesse processo, e o plano Brasis é o caminho para trazer mais turistas internacionais, renda e desenvolvimento”, afirmou.
De acordo com a Embratur, o Pará registrou em 2024 a chegada de 33,2 mil turistas estrangeiros, principalmente de Suriname, França, Estados Unidos, Portugal e Alemanha. No mesmo período, o estado recebeu 779 voos internacionais e reforçou a temporada de cruzeiros com visitantes da América do Norte e Europa.
O lazer é a principal motivação das visitas, representando 56% das chegadas. Entre os destaques estão a gastronomia de Belém, reconhecida pela Unesco, e destinos como Santarém/Alter do Chão, a Ilha do Marajó, o Mangal das Garças e Ajuruteua.
Plano Brasis Pará
O documento é resultado de construção coletiva com gestores públicos, trade turístico e representantes locais. Define segmentos prioritários, como o turismo indígena, e adapta diretrizes globais à realidade amazônica. Entre os mercados prioritários estão EUA, França, Portugal, Reino Unido, Alemanha, Países Baixos, Itália, Colômbia e Canadá.
Para o secretário de Turismo do Pará, Eduardo Costa, o estado está preparado para receber o mundo:
“O Pará é o coração pulsante da Amazônia. Esse plano será o farol que vai nos guiar no futuro do turismo, garantindo mais renda e melhores dias para nossa população.”