Redação Planeta Amazônia
A Casa Futura, iniciativa da Fundação Roberto Marinho, abre suas portas em Belém com uma agenda especial durante o mês de outubro. Localizado no centro da capital paraense, o espaço promove debates sobre mudanças climáticas e sustentabilidade, em preparação para a COP30, que acontece em novembro.
O lançamento oficial será em 26 de setembro, às 18h, no Museu da Imagem e do Som (MIS). O evento inclui a pré-estreia do programa Caça Joia Belém, seguido de uma roda de conversa sobre o projeto, que apresenta 13 artistas da música independente paraense, abrangendo estilos como hip hop, brega e rock, sob curadoria de Chinaina. Às 19h, um coquetel na Casa Futura marca a abertura do espaço.
Durante três meses, a Casa Futura trará atividades produzidas em parceria com organizações locais, abordando educação, cultura e qualificação profissional. “É um espaço de encontros, trocas e formação, valorizando saberes locais e promovendo oficinas e estreias especiais no Canal Futura”, afirma Mariana Seivalos, supervisora do Canal Futura.
Entre as novidades, destaque para:
- Nova temporada do Caça Joia – Especial Belém, revelando talentos da música amazônica;
- Documentário Amazônia Urbana, dirigido por cineastas paraenses;
- Novas temporadas de Tem Clima pra Isso e Manual de Sobrevivência para o Século XXI, com Marcos Palmeira.
Desde 22 de setembro, vinte jovens participam do programa Geração Futura, imersão audiovisual que ensina criação, produção, gravação e edição de conteúdos para TV.
A partir de 15 de outubro, oficinas gratuitas abrirão a Casa Futura ao público em três eixos: proteção integral de crianças e adolescentes, educação para relações étnico-raciais e diversidade e inclusão. O projeto Crescer sem Violência trará quatro oficinas sobre educação sexual, segurança digital, saúde socioemocional e proteção integral de adolescentes.
Além disso, professores e educadores sociais poderão participar de oficinas do programa A Cor da Cultura, destacando saberes afro-brasileiros e indígenas, e do projeto Maleta Conviver, focado em convivência, diversidade e inclusão.
Segundo Thyago Corrêa, líder de projetos da Fundação Roberto Marinho, envolver educadores e lideranças locais é essencial para multiplicar o conteúdo e promover ações coletivas que reforcem respeito, diversidade e prevenção de violências.
O projeto integra o Plano Plurianual do Canal Futura, viabilizado pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), por meio da Lei Rouanet.