Redação Planeta Amazônia
A “I Conferência para uma Amazônia que Queremos” segue até esta sexta-feira, em Belém e tem sido o espaço para debates entre gestores, sociedade civil e pesquisadores com o objetivo de priorizar um programa de trabalho no período de 2023 a 2025 e chancelar a candidatura de Belém a ser a cidade sede da COP30.
Durante mesa redonda realizada no evento, o titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’ de Almeida, relatou o que a gestão estadual construiu nos últimos quatro anos. Ele também falou sobre objetivos futuros e destacou que a Amazônia possui pessoas, pesquisas e conhecimentos construídos, em especial pesquisas que podem ajudar na consolidação de uma nova matriz econômica e também na aplicação da tecnologia na floresta.
“Eu insisto que as universidades, inclusive as paraenses, ainda precisam se aproximar, sobretudo da área de tecnologia pura, como engenharia elétrica e mecânica, por exemplo, do tema da agenda climática. A nossa tecnologia vai ser a tecnologia da floresta, da biodiversidade. Precisamos de insumos, precisamos de gente que faça projetos e a implementação.
Também participaram do diálogo , a secretária de Estado da Cultura do Pará, Úrsula Vidal; o diretor da Organização Não Governamental The Nature Conservancy – Amazônia Brasileira (CSO), José Otávio Passos e a diretora Instituto Evandro Chagas, Livia Caricio Martins.
A Conferência faz parte do Painel Científico para a Amazônia (SPA, da sigla em inglês) que é inspirado no Pacto de Letícia, assinado em setembro de 2019, é a primeira iniciativa científica de alto nível dedicada exclusivamente à Pan-Amazônia. O SPA, que possui, atualmente, a adesão de mais de 240 cientistas, é organizado sob os auspícios da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN), uma iniciativa global para as Nações Unidas.