Redação Planeta Amazônia
No Dia Internacional de Sensibilização do Método Canguru, celebrado neste 15 de maio, equipes da Maternidade Bárbara Heliodora, ligada à Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), falam da importância da aplicação do método para salvar vidas e criar vínculos entre mães e filhos. Um café da manhã foi compartilhado para as mamães como forma de celebrar a data.
Atuando no setor desde 2009, a enfermeira Vânia Maria Lima da Silva explica que o método é “uma estratégia que faz do corpo da mãe uma incubadora, fazendo com que o bebê seja aquecido, crie vínculo e tenha contato com as defesas da mãe”, esclarece.
Para a mamãe Raely Rocha, é uma alegria poder estar com a filha, de pouco mais de um mês de vida, nos braços. “Ela nasceu prematura e fiquei muito preocupada quando ela foi para a UTI. Agora estou feliz por estar com ela”, diz.
Com os filhos aninhados, as mamães compartilham suas histórias com as equipes de psicólogas, pediatras e demais especialistas que atendem na maternidade. “O começo foi muito difícil, quando ele foi para a incubadora. Ser atendida e estar com ele é uma maravilha”, disse a mamãe do Arthur Renato, de 1 mês e 7 dias, Cátia Vanessa Alves.
O Método Canguru
O Método Canguru tem três fases, com a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), na primeira fase. Na segunda fase, o bebê fica sob os cuidados da mãe na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (Ucinca).
Na terceira fase, o recém-nascido é acompanhado pela equipe do ambulatório até que alcance os 2,5kg e esteja mamando somente no peito por três dias seguidos. Após o período, o bebê recebe alta e é acompanhado na atenção básica.
Referência para municípios, estados e países vizinhos na aplicação, assessoria e capacitação sobre o método, a Maternidade Bárbara Heliodora atua desde 2009 com a UTI e UCI neonatal, e atende nas três fases da estratégia desde 2014.