Redação Planeta Amazônia
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (02), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Adailton Cruz destacou a necessidade de maior atenção ao orçamento destinado à Secretaria de Assistência Social do Estado, previsto em apenas 16 milhões de reais para o exercício de 2025. O parlamentar afirmou que esse valor é insuficiente para atender as necessidades da população mais vulnerável, incluindo vítimas de desastres naturais, como enchentes, secas e incêndios, que têm afetado a zona rural.
Cruz parabenizou o prefeito de Rio Branco pela entrega de uma ponte de grande importância para a mobilidade urbana, ressaltando que obras como essa, realizadas com o apoio de emendas estaduais e federais, são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da população. “A inauguração da ponte é uma realização ímpar, e o prefeito Tião Bocalom está de parabéns por entregar uma obra de extrema relevância”, afirmou o deputado.
O parlamentar também abordou a mensagem do governo sobre a Lei Orçamentária para 2025, que prevê a distribuição de 12 bilhões de reais entre as diversas secretarias. Ele destacou os valores destinados às secretarias de Educação (2 bilhões), Saúde (1,8 bilhão) e Segurança (1,2 bilhão), mas fez um alerta quanto ao orçamento reduzido da Secretaria de Assistência Social. “Com apenas 16 milhões, a Secretaria não conseguirá manter sua estrutura atual, muito menos apoiar as pessoas que mais precisam, especialmente diante das catástrofes climáticas que enfrentamos”, ressaltou.
Cruz defendeu a criação de um orçamento específico para apoiar vítimas de desastres naturais e criticou o baixo orçamento do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), que conta com apenas 23 milhões de reais para 2025. Ele sugeriu que a Comissão do Meio Ambiente da Aleac promova um debate sobre o tema, buscando ampliar os recursos destinados à prevenção e mitigação de danos causados por desastres ambientais. “Precisamos de mais recursos para garantir o apoio necessário às populações afetadas. Com o que temos previsto, será impossível dar esse suporte de maneira adequada”, concluiu.