Boletim climático aponta uma redução de 10% na curva de crescimento dos focos de queimadas no Tocantins

Redação Planeta Amazônia

 A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) divulgou, nesta sexta-feira (27), o Boletim Climático e Riscos de Incêndio, que revela uma situação ainda crítica no estado em relação ao número de queimadas. No período de 19 a 25 de setembro, foram registrados 1.258 focos de incêndio, contra 1.399 do período de 10 a 16.

O boletim aponta uma redução de 10% na curva de crescimento dos focos de queimadas em comparação com a última semana, de 10 a 16 de setembro, distribuídos em 69 municípios. Lagoa da Confusão continua liderando o ranking com 409 focos, seguida por Formoso do Araguaia com 303 e Pium com 150 focos.

Entre as microrregiões do Tocantins, Araguaína se destaca com menor número de focos, 0,71%, enquanto a microrregião do Rio Formoso lidera com 59,77%. O Boletim prevê ainda temperaturas elevadas e baixa umidade relativa: 28,4ºC e 56% na região norte, 32,1ºC e 32% na região central, e 28,5ºC e 451% na região sul.

O monitoramento hídrico também mostra uma tendência de queda acentuada nos níveis dos rios, uma característica comum durante a estiagem. Os dados mostram que a estação Jatobá, no Rio Palma, registrou um nível de 2,80 metros, evidenciando uma recuperação em relação ao ano passado, que era de 2,46 metros.

O Boletim Hídrico demonstra que ao longo desses últimos três anos, o ano de 2024 apresenta o menor nível dos rios monitorados pela SEMARH, o que vem reforçar que a crise hídrica instalada no estado é a mais grave dos últimos anos.

Boletim Climático e Riscos de Incêndio

Publicado semanalmente pelo Governo do Tocantins, o boletim é elaborado pelo Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma), da Semarh, com dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O documento traz informações detalhadas sobre o monitoramento climático e os focos de queimadas, o nível dos rios nas bacias hidrográficas do estado e a distribuição dos focos de incêndio em áreas privadas, públicas estaduais e de domínio federal.

By emprezaz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Postagens relacionadas