Cabeceira da ponte do Judia apresenta estabilidade após ações emergenciais da Prefeitura de Rio Branco

Redação Planeta Amazônia

Após duas semanas de intenso trabalho da prefeitura, a cabeceira da ponte do Judia, que sofreu com erosões causadas por fortes chuvas, já apresenta sinais claros de estabilização. A obra de contenção tem sido realizada de forma contínua pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), com aplicação de diversas técnicas para evitar o avanço do problema.

Entre as ações emergenciais já executadas estão a aplicação de pedras rachão, estaqueamento na base da barragem, reforço com réguas cruzando as estacas e o plantio de bambus.

/foto Ana Julian_Secom

O secretário da Seinfra, Cid Ferreira, esteve no local para acompanhar os serviços e detalhou a importância da análise do solo na região afetada.

“Nós estamos fazendo uma sondagem pra identificar se tem alguma argila mole, qual é o tipo de solo que está lá embaixo, que é pra, possivelmente, se ainda está tendo alguma influência dessa argila e não suportar o peso que está. Por isso mesmo já fizemos algumas sondagens em torno de 20 a 23 metros para poder a gente trabalhar com a certeza.”

/foto Ana Julian_Secom

A sondagens, realizadas por uma empresa especializada, começaram recentemente e devem ser concluídas ainda esta semana. O objetivo é assegurar que o solo em profundidade possa sustentar as estruturas construídas, evitando surpresas em futuras alagações. “Não adianta só fazer um paliativo, jogar aqui em cima e lá embaixo não suportar e na próxima alagação a gente ter uma surpresa em ser surpreendido com essa nova fuga de material”, disse Cid.

Segundo o secretário, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, tem acompanhado de perto o andamento das obras e demonstrado grande preocupação com a segurança da população. Uma das determinações do prefeito foi o plantio de bambu como reforço no solo para evitar novas erosões.

“O plantio de bambu tem essa finalidade de ajudar a segurar o solo pra não ter que fazer aquela movimentação de terra”, finalizou o secretário.

By emprezaz

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