Dezesseis comunidades tradicionais do interior do Amazonas conseguiram, por meio da procuradoria Geral do Estado, a obtenção da Concessão do Direito de Uso Coletivo (CDRU) da área do Rio Manicoré.
Essa é apenas uma batalha da luta pela demarcação do território que se arrasta desde 2006. De acordo com a presidente da Central das Associações Agroextrativistas do Rio Manicoré (CAARIM), Maria Célia Delgado, a união das associações é o que garante o sucesso da empreitada.
“São todos unidos pela floresta. E, agora, vamos continuar lutando para que a reserva seja implementada na área que nós mesmos demarcamos ao longo dos anos, com a atuação de vários parceiros”, destacou.
Ao todo, 15 decisões semelhantes para outras partes do estado foram promulgadas, beneficiando cerca de 4 mil pessoas que buscam viver da agricultura sustentável.