Redação Planeta Amazônia
O desenvolvimento da Amazônia, focando nas tecnologias e na economia sustentável da região, foi o tema do debate da 1ª Conferência Internacional de Finanças Sustentáveis e Economia Criativa da Amazônia, promovido pelo Governo do Estado do Amazonas, por meio da Companhia Amazonense de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos (Cada).
Na abertura do evento, o uso de crédito de carbono foi a pauta principal. Onde a ideia visa criar um ativo de cobrança focando nos recursos estrangeiros como um meio de pagamento pelos serviços ambientais prestados pela Floresta Amazônica. O debate vai em contrapartida com o decreto assinado em novembro, pelo governador do Amazonas Wilson Lima, que estabelece as cotas e a alocação dos créditos de carbono. Tendo o estado do Amazonas mais de 809,6 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2e) disponíveis para venda.
O presidente da Cada, Acram Isper Jr. explica que o Amazonas está diante de um bom momento para investir seu crédito de carbono “A venda do crédito de carbono em nosso Estado é um celeiro que está aberto e esperando para receber os investimentos do mundo para que, em parceria com o modelo Zona Franca de Manaus, possamos desenvolver uma matriz econômica sólida “, adiantou.
O gestor da Companhia Amazonense completa que eventos como esses são fundamentais para a consolidação da leitura política e econômica da Amazonia, pois o evento deixa claro que para se desenvolver não há necessidade de desmantar, mostrando meios de investir na região sem degradar as áreas verdes.
A conferência ocorreu durante dois dias no Centro Cultural Palácio Rio Negro, localizado na Avenida 7 de Setembro, com o BNDS, Ambify, CVM, Abcripto e Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (SEC).