Redação Planeta Amazônia
Ambientes novos e palcos alternativos garantem a diversidade cultural e musical na maior feira de agronegócio e entretenimento do Acre, a Expoacre 2023. Nesta segunda-feira, 31, foram realizadas apresentações indígenas, além de shows dos gêneros gospel, rock e sertanejo.
O estande Oca Indígena é uma das novidades da Expoacre 2023. De acordo com a assessora da Secretaria de Turismo e empreendedorismo (Sete), Iraci Magalhães, o grande foco da pasta nos próximos anos é fortalecer o etnoturismo no Acre.
“Aqui todos os indígenas podem vender a sua arte. Tivemos apresentações musicais, teremos desfile de moda indígena, artesanato e outras atrações, como a vivência do óculos virtual, com o qual as pessoas podem assistir a um festival indígena, bem como podem ter a sensação de visitar pontos turísticos como o Rio Croa e a Serra do Divisor”, informou.
As apresentações culturais indígenas se estendem até a última noite, dia 6. “São ações tanto do Povo Yawanawá quanto do Huni Kuin. Nesta quarta-feira terá contação de histórias indígenas”, frisou Liliane Puyanawa, assessora da Secretaria Extraordinária de Políticas Indígenas (Sepi).
No Palco Sertanejo a festa foi até as 3h da madrugada, com os artistas Diego Ferreira, Luziene Lucena, e Genivas Prado e banda. Enquanto no Palco Gospel a atração principal foi Lukas Agustinho. Também teve muita música no Palco Culturarte, com shows até 2h.
As acrobacias com tecidos que normalmente são restritas aos treinamentos na Usina de Arte passaram a ser apreciadas pelos que visitavam o estande do Sebrae. “De alguma forma trazemos uma atração com uma pegada circense acrobática”, disse Liliane Gomes, aluna mais antiga do grupo Acrobartes.
No mesmo ambiente o som foi comandado pelo grupo de rock DH Acoustic. “Tocar aqui na Expoacre é sempre diferente, por ser um público maravilhoso e um espaço fantástico. Atendeu a nossa expectativa”, disse o produtor Igor Healer.