Redação Planeta Amazônia
Com ritmo acelerado, as obras do Porto Futuro 2 já ultrapassaram 80% de execução e se tornam um dos principais símbolos da transformação urbana que prepara a capital paraense, Belém, para receber a 30ª Conferência Mundial do Clima – COP 30, em novembro deste ano. Nesta segunda-feira (14), o governador do Estado, Helder Barbalho, visitou o canteiro de obras e destacou a importância do projeto para o futuro da cidade e do estado. Ao todo, cinco galpões estão em obras.
O complexo — que ultrapassou os 82% de conclusão na chamada fase COP — reunirá atrativos como o Museu das Amazônias, o Centro Gastronômico, o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, a Caixa Cultural (primeira unidade na região Norte), além de quiosques e áreas de convivência. Os espaços estão distribuídos nos armazéns 4, 4A, 5, 6 e 6A, localizados na zona portuária da capital paraense.

Mais de 440 trabalhadores atuam no local e a previsão é que o espaço esteja pronto até outubro. A entrega do Porto Futuro 2 deve coincidir com a chegada de visitantes de todo o mundo para a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, o que reforça ainda mais o peso simbólico e estratégico do projeto.
Acompanhado pelos secretários Ursula Vidal (Cultura) e Raul Protázio Romão (Meio Ambiente), o governador percorreu os armazéns em obras e também visitou o hotel do grupo Vila Galé, o primeiro da rede portuguesa na região Norte.

O empreendimento integra o conjunto de revitalização urbana do entorno portuário, ao lado do Terminal Hidroviário Internacional, conforme destacou a secretária, Usula Vidal. “Estamos diante de um momento histórico. A cidade se reinventa com infraestrutura de qualidade, valorizando a Amazônia como um destino único para o mundo”.
Ainda conforme a secretária, Belém avança com obras que não apenas preparam o cenário para um evento global, mas também deixam um legado concreto para o desenvolvimento sustentável da região. “Estamos muito confiantes de que essa página que está sendo escrita na história de Belém será transformadora. É um capítulo determinante para o desenvolvimento de todo o nosso estado, para a geração de emprego e renda e para a atração turística, com experiências únicas na Amazônia”, completou.