Redação Planeta Amazônia (*)
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) divulgou os principais resultados da política de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) referentes ao ano de 2023. As empresas instaladas na Zona Franca de Manaus (ZFM) investiram R$ 1,59 bilhão em projetos de PD&I na Amazônia Ocidental e no Amapá, conforme determina a Lei nº 8.387/1991, conhecida como Lei de Informática da ZFM.
Segundo o levantamento da Suframa, 71,84% dos recursos foram destinados a projetos desenvolvidos em parceria com Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs). Outros 10,92% financiaram projetos internos das próprias empresas, enquanto 5,54% foram aplicados nos Programas Prioritários. Fundos de Investimento em Participações (FIPs) receberam 7,76% dos aportes e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), 3,94%.
A análise geográfica mostra concentração em Manaus, que respondeu por 57% dos projetos. Os demais estados contemplados foram Rondônia (10%), Roraima (7%), Acre (6%) e Amapá (2%).

O superintendente-adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Suframa, Waldenir Vieira, ressaltou que a descentralização tem sido uma prioridade. A autarquia promoveu Jornadas de Integração Regional para fomentar o credenciamento de novos ICTs e estimular a apresentação de projetos em municípios do interior e em outros estados da região.
Resultados concretos
Entre os resultados alcançados em 2023 destacam-se:
- 491 programas de computador desenvolvidos
- 190 protótipos
- 125 novos processos produtivos
- 48 produtos inovadores
- 10.666 capacitações realizadas
- 9 patentes depositadas
- 253 publicações científicas
- 23 teses e dissertações acadêmicas
As instituições de pesquisa mais atuantes incluem Sidia, Instituto Eldorado, FPF Tech, Venturus, INDT e várias universidades federais da região, como UEA, Ufam, Ifam, Unir e Unifap.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, enfatizou que a política de PD&I é essencial para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Segundo ele, o incentivo à ciência e à inovação fortalece o ecossistema tecnológico e contribui para a geração de conhecimento e empregos qualificados na região.
(*) Com informações de Layana Rios