Redação Planeta Amazônia
A 3ª edição do Prêmio Escolas Sustentáveis, promovido pela Santillana, Fundação Santillana e OEI (Organização de Estados Ibero-americanos), anunciou os finalistas brasileiros que concorrem a R$17,5 mil e à chance de representar o país na etapa internacional da competição. A iniciativa reconhece projetos socioambientais desenvolvidos por alunos e professores em escolas do Brasil, México e Colômbia, com impacto direto nas comunidades locais.
Entre os dez projetos finalistas, três são da Região Norte — dois do Amazonas e um do Pará — evidenciando o protagonismo da educação amazônica na construção de soluções sustentáveis.
- Creche Municipal Magdalena Arce Daou – Manaus (AM)
Projeto: IncluARTE – SustentART
A proposta une arte e sustentabilidade como ferramenta de inclusão em áreas urbanas degradadas. - Escola Estadual de Tempo Integral Maria do Céu Vaz D’Oliveira – Manaus (AM)
Projeto: EcoDesign – Agregando valor com resíduos sólidos
Iniciativa voltada à reutilização criativa de materiais descartados, com foco na educação ambiental. - EMEF Mariana Leão Dias – Tucuruí (PA)
Projeto: Sombra da Castanheira: leitura e sustentabilidade
O projeto promove leitura ao ar livre e conscientização ecológica em espaços arborizados da escola.
Essas escolas se destacam por integrar práticas pedagógicas com ações concretas de transformação social e ambiental, reforçando o papel da educação como agente de mudança.
Os vencedores nacionais serão anunciados em 17 de setembro, em São Paulo (SP), nas categorias:
- Educação infantil/pré-escola e ensino fundamental (anos iniciais)
- Ensino médio, EJA e ensino secundário completo
As escolas campeãs seguirão para a etapa internacional, marcada para 21 de outubro no Rio de Janeiro (RJ), ao lado das vencedoras do México e da Colômbia. A instituição que conquistar o primeiro lugar internacional receberá R$46 mil em prêmios.
Educação que transforma
Segundo Luciano Monteiro, diretor da Fundação Santillana no Brasil, o prêmio vai além da competição: “Compartilhar essas experiências e boas práticas nos permite valorizá-las e inspirar outras escolas da América Latina.”
Francisco Cuadrado, presidente da Santillana, reforça: “A educação realmente pode transformar a sociedade.” Já Rodrigo Rossi, diretor da OEI no Brasil, destaca o alinhamento da iniciativa com os objetivos da COP 30, que será realizada no país no fim do ano.