Redação Planeta Amazônia
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) participa da exposição “AmarZônia: a vida em sua complexidade”, integrada à programação da Amazontech 2025, que acontece de 4 a 6 de setembro em Boa Vista (RR). A mostra segue aberta ao público até o dia 19, no Campus Paricarana da Universidade Federal de Roraima (UFRR), reunindo pesquisadores, empreendedores e instituições parceiras em um espaço dedicado à ciência, tecnologia e inovação.
Idealizada por um grupo interinstitucional liderado pela Universidade Estadual de Roraima (UERR), a exposição é dividida em cinco eixos temáticos que exploram a diversidade da Amazônia roraimense. Elementos científicos, naturais e culturais são apresentados por meio de recursos como geoinformação, arte digital e impressões 3D, transformando mapas e modelos geográficos em experiências visuais imersivas.
Arthur Citó, chefe do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Inpa em Roraima, destaca o caráter acessível e científico da mostra. “Produzimos todos os mapas e modelos com a mesma tecnologia que utilizamos no dia a dia de nossas investigações científicas no Inpa, priorizando fontes de dados e softwares livres e de acesso aberto”, explica.
Segundo Citó, a exposição foi pensada para todos os públicos, com ambientes sensoriais e abordagem interdisciplinar. “Buscamos tratar elementos bióticos e abióticos da Amazônia de forma interativa, valorizando o conhecimento dos povos tradicionais e sua relação com a biodiversidade”, afirma.
A primeira edição da AmarZônia, realizada entre dezembro de 2024 e maio de 2025, atraiu mais de 5 mil visitantes. O sucesso levou o Sebrae/RR a apoiar a nova instalação durante a Amazontech, reconhecendo a relevância da proposta para o evento.
Juliane Marques, coordenadora do projeto e professora da UERR, revela que a exposição foi contemplada com recursos do CNPq/MCTI, por meio de edital voltado ao fomento de museus e mostras itinerantes. “Após o Amazontech, a mostra será instalada no Museu Integrado de Roraima, fortalecendo o mais antigo museu do estado e ampliando o acesso à riqueza da Amazônia roraimense”, afirma.
