Redação Planeta Amazônia
A região Norte do Brasil registrou 4 fusões e aquisições no primeiro trimestre de 2023, o dobro das 2 operações desse tipo realizadas no mesmo período de 2022. Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, no primeiro trimestre deste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: Amapá (1), Amazonas (1) e Rondônia (2). Acre, Pará, Roraima e Tocantins não registraram esse tipo de operação nesse trimestre.
“A pesquisa mostrou que a Região Norte, embora com uma quantidade absoluta pequena, teve uma alta expressiva no total de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, comparado ao trimestre de 2022. Rondônia teve o maior número de transações, com 50% das operações. Os demais Estados da região também continuam sendo relevantes nesse aspecto. Para os próximos meses, espera-se que a região possa registrar mais negócios com a possível melhoria da economia”, afirma Paulo Ferezin, sócio-líder de Clientes e Mercados Regionais da KPMG no Brasil.
A pesquisa da KPMG revelou ainda que o Brasil registrou 372 fusões e aquisições no primeiro trimestre de 2023, uma queda de 32,74% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram registradas 553 transações. Este número também aponta para um cenário de estabilidade com leve recuperação em relação aos dois trimestres anteriores onde foram concluídas 370 e 344 transações respectivamente.
“Aparentemente, as atividades de fusões e aquisições se estabilizaram neste novo patamar de negócios desde a queda pelo apetite em transações relacionadas às empresas de tecnologia verificada no primeiro semestre de 2022. Outro fator que contribui para esta redução é o agravamento do cenário econômico global e local”, analisa Luis Motta, sócio-líder de Fusões e Aquisições Proprietárias da KPMG no Brasil.
Sobre os setores, os que mais se destacaram foram companhia de internet com 81 transações, tecnologia da informação com 66 e instituições financeiras com 36. Os outros que receberam investimentos foram os seguintes: companhia de serviço com 15; mídia e telecomunicação com 24; companhias de energia, 14; seguro, 11; hospitais e laboratório de análises clínicas, 14; e transportes 12.