Redação Planeta Amazônia
Uma comitiva da Secretaria Extraordinária para a COP 30, do governo federal, e representantes do Governo do Pará participaram de uma visita técnica às obras de construção do Terminal Internacional para Cruzeiros, do hotel Vila Galé e do Porto Futuro 2, na manhã desta quarta-feira (4).
O secretário e sua comitiva acompanharam o avanço dos trabalhos nos antigos galpões da Companhia Docas do Pará (CDP). O espaço histórico , além das obras do Porto Futuro 2 e do hotel de alto padrão, está sendo requalificado para receber um terminal de passageiros que, durante a COP, também servirá como uma espécie de recepção para os hóspedes dos navios que ficarão ancorados no porto da cidade, funcionando como hotéis flutuantes.
Preservação e legado
De acordo com o presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), Josenir Nascimento, as obras do terminal de passageiros estão na fase de retirada das partes de alvenaria acrescidas às estruturas de ferro tombadas dos antigos galpões construídos pelos ingleses.
“Depois que eles construíram, vieram várias adaptações. E essas adaptações nós estamos tirando. O armazém tá voltando ao seu original. Nós vamos pintar e reformar todo esse original, mantendo as chapas que vieram da Inglaterra para preservar tudo aquilo que foi tombado, e depois vamos entrar com a parte construtiva, que não interfere no modelo arquitetônico”, explicou Josenir Nascimento.
Hotéis flutuantes
Segundo Valter Correia, a prioridade das obras do terminal de cruzeiros facilitará a entrada e saída de pessoas, já que durante a COP 30, conferência promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 5 mil participantes devem ficar hospedados nos navios que irão ancorar na capital paraense em novembro do ano que vem.
“Temos que entender que os navios, durante a COP, não serão cruzeiros – serão hotéis. É preciso priorizar o fluxo de pessoas, para que possam transitar com segurança, mas sem filas e sem burocracia, para entrada e saída dos hotéis flutuantes”, destacou Valter Correia.
Ainda de acordo com o presidente da CPH, os trabalhos caminham para garantir que as especificidades da COP sejam atendidas, mas de uma forma a assegurar que, após o evento, o local possa funcionar como um terminal de passageiros tradicional.
“A nossa ideia é deixar isso aqui preparado para a disposição da COP para poder operar esses dois navios que vêm acostar aqui. Depois da conferência, o espaço será um legado para a cidade, funcionando como Terminal Internacional de Passageiros”, assegurou Josenir Nascimento.