Redação Planeta Amazônia
Com o objetivo de beneficiar pequenos e médios produtores dos 52 municípios de Rondônia. o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, retomou a entrega de calcário no Estado. A ação é realizada por meio do programa “Mais Produção/Calcário”, em parceria com a Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia – Emater e municípios.
Serão investidos R$ 17 milhões, com recursos provenientes do Fundo de Investimento e Apoio ao Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira de Rondônia – ProLEITE e recursos próprios do Estado. Em 2022 foram transportadas 16 mil toneladas e a Ata de Registro de Preços prevê o transporte de 80 mil toneladas para 2023, o suficiente para recuperar mais de 26 mil hectares de área.
Participação no Programa
Para participar do programa, o produtor deve procurar o escritório local Emater/RO da sua região e apresentar documentos de identificação, Cadastro Nacional da Agricultura Familiar – CAF, comprovante de aquisição do calcário, e análise de solo da propriedade com validade de no máximo um ano. Após realizar a inscrição, a Emater/RO encaminhará toda a documentação à Seagri, que irá incluir o produtor na rota do transporte de calcário.
Rondônia possui três usinas de calcário localizadas nos municípios de Parecis, Espigão do Oeste e Nova Brasilândia d’Oeste e cabe ao produtor escolher a usina para comprar o insumo. A empresa contratada é responsável pelo transporte até a sede do município e a Emater/RO se encarrega de acompanhar o descarregamento do calcário, fornecer orientação técnica para a aplicação e realizar a interpretação da análise de solo; a fim de recomendar a quantidade deste a ser aplicada. Dessa forma, cabe à Seagri a liberação dos recursos e gerenciamento da ação.
O Secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo, explicou que: “O calcário é insumo básico para produção do desenvolvimento da agricultura no Estado de Rondônia, seja qual for a atividade, pecuária, agricultura, hortifrutigranjeiro ou a piscicultura, pode ser utilizado o calcário. Hoje não precisamos de grandes áreas para ter renda, mas, sim, incorporação de tecnologias e correções”, concluiu.