Redação Planeta Amazônia
Nesta quinta-feira (1º), o Governo do Estado inicia a 7ª edição da operação Amapá Verde, que busca combater crimes ambientais e incêndios florestais durante o período de estiagem. Pelo quarto ano consecutivo, a ação ocorre de forma integrada com o Governo Federal.
As atividades são coordenadas pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Em 2024, a Amapá Verde se estenderá até o dia 11 de dezembro e será executada em 13 ciclos. Mais de 700 bombeiros irão atuar durante a operação, que este ano contará com o uso inédito de sopradores costais nas missões de combate a incêndios.
“Nos dois primeiros ciclos da operação, o Corpo de Bombeiros vai realizar campanhas de prevenção, orientação sobre a legislação ambiental por meio de palestras, reuniões com autoridades locais, instruções, treinamentos e ações de combate a incêndios florestais, justamente para diminuir o máximo de ocorrências desta natureza durante a estiagem”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros do Amapá, coronel Alexandre Veríssimo.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais (Inpe), em 2023 houve um aumento de 159,73% de focos de incêndio no estado em relação a 2022, onde os registros saíram de 971 para 2.522.
Monitoramento
O trabalho de atuação dos militares do Corpo de Bombeiros é realizado em caráter preventivo e de combate, nos casos de identificação de focos de incêndio. As equipes da operação Amapá Verde irão fazer diligências junto às comunidades, rondas a pé e sobrevoos, além de monitoramento via satélite.
Além do trabalho em campo, há também o monitoramento remoto, que consiste na detecção de focos de calor através de ferramentas tecnológicas captadas por sensores via satélite das plataformas: Painel do Fogo, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), pelo Banco de Dados de Queimadas, do Instituto Nacional de pesquisas Espaciais (BDQueimadas/INPE), e pela ferramenta Fire Information for Resource Management System, da agência americana Nasa.