Redação Planeta Amazônia
No início da noite dessa segunda-feira, 30, o governo do Estado, por meio do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil do Acre (PCAC), deu início à liberação dos corpos das vítimas do acidente aéreo ocorrido no último domingo, 29. A aeronave caiu, resultando em uma tragédia que abalou o estado.
O primeiro corpo liberado foi o de Jamilo Motta Maciel, de 27 anos, natural de Eirunepé, no Amazonas. A vítima foi identificada pelo estudo da arcada dentária. A liberação dos corpos é um processo complexo e exige a coleta de amostras de material biológico para a identificação e análise de DNA.
“Desde a chegada dos corpos no IML, equipes especializadas têm se dedicado a realizar exames cadavéricos e coletar material genético das vítimas. Os parentes das vítimas foram contactados e estão colaborando na coleta de amostras, um procedimento necessário para acelerar a identificação dos corpos. Esse esforço conjunto tem como objetivo proporcionar alívio às famílias enlutadas, que aguardam ansiosamente pela liberação dos corpos para que possam prestar suas homenagens e velar seus entes queridos”, explica o diretor do Departamento de Polícia Técnica Científica, Mário Sandro Martins.
Mário Sandro ressalta ainda que o trabalho da perícia oficial criminal, composta por uma equipe de peritos médicos legistas e um odontólogo, tem sido árduo, porém com resultados favoráveis. “A expectativa é de que, nas próximas 48 horas, outros sete corpos sejam liberados pelo mesmo estudo da arcada dentária. Os demais passarão pelo processo de identificação por DNA, que é fundamental para garantir a correta identificação das vítimas”, diz.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel, que está acompanhando todos os trâmites desde a coleta até a chegada dos corpos no IML, é louvável o empenho incansável e a dedicação exemplar da equipe do Departamento de Polícia Técnica Científica. “Em meio a essa tragédia, esses profissionais têm trabalhado incansavelmente para realizar a árdua tarefa de identificar as vítimas e liberar os corpos para as famílias”, enfatiza.