Redação Planeta Amazônia
Bispos da Igreja Católica na Amazônia, entre eles o presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), Dom Evaristo Pascoal Spengler, iniciam nesta segunda-feira, 20, uma intensa agenda de diálogos para apresentar as demandas dos povos amazônidas sobre direitos territoriais, impactos de grandes projetos econômicos e a crise climática.
A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e representantes de outros ministérios, como Povos Indígenas, Direitos Humanos, Justiça, Desenvolvimento Agrário, Assistência Social e Combate à Fome e Minas e Energia, estão entre as participações confirmadas na programação, que segue até o sexta-feira (24).
A ação tem como objetivo dialogar e aprofundar a reflexão sobre temas chave como direitos dos povos e comunidades tradicionais, crise e mudanças climáticas, impactos de grandes projetos, direitos fundiários e conflitos agrários, bem como estabelecer uma pauta de incidência junto aos órgãos do governo federal.
Para o secretário da REPAM-Brasil, Dom José Ionilton Lisboa, esse é um passo importante na busca pela efetivação dos direitos dos povos amazônidas. O bispo da Prelazia do Marajó (PA) conta que os encontros vão pautar diversas questões enfrentadas pelos povos na Amazônia, como a seca, as queimadas, os conflitos em territórios indígenas e quilombos, a proteção de defensores de direitos humanos e entre outros, e que espera um compromisso do governo com os povos que vivem na nossa Querida Amazônia.
A Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-Brasil constitui um serviço da Igreja no Brasil para os povos da Amazônia. É um esforço da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), das Igrejas Particulares (dioceses e prelazias), paróquias, comunidades, organizações sociais, cooperadores nacionais e internacionais para a defesa dos direitos humanos de mulheres e homens, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, extrativistas, pescadores, e tantas outras expressões e trajetórias de vida emersas na Amazônia.