Com mais de 150 espécies nativas da Região Norte com valor econômico atual ou com potencial e que podem ser usadas de forma sustentável na produção de medicamentos, alimentos, aromas, condimentos, corantes, fibras, forragens como gramas e leguminosas, óleos e ornamentos, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou o livro Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial – Plantas para o Futuro – Região Norte.
A quarta publicação da série Biodiversidade está disponível a todos gratuitamente em versão digital, no site do MMA. O livro teve a colaboração e o esforço de 147 renomados especialistas de universidades, instituições de pesquisa, empresas e ONGs do Brasil e do exterior.
“Dentre os resultados práticos esperados com o livro podemos citar a difusão e ampliação do uso sustentável de espécies amazônicas na gastronomia regional e nacional; o incremento do interesse em pesquisas, o desenvolvimento e a inovação, inclusive por meio de programas de melhoramento genético vegetal voltados à obtenção de cultivos de frutas da Amazônia em plantios comerciais”, destacou o Ministério.
Ainda segundo a pasta, outro ponto relevante de contribuição do projeto é a criação de cadeias produtivas e de valor para plantas frutíferas, medicinais e oleaginosas amazônicas, com foco nos mercados nacional e internacional.
“É a ciência trazendo conhecimento da biodiversidade brasileira. O Brasil é um país super biodiverso, mas pouco conhecido, e esse livro vem mostrar a quantidade de oportunidades econômicas. Você olha aqui plantas que pouca gente conhece, mas é utilizada na região. A região utiliza de forma correta, mas o Brasil ainda não, e nem a indústria”, ressaltou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
Série Biodiversidade
Os livros da série Biodiversidade vem sendo construídos desde 2004. Volumes dedicados às regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste já foram publicados.
As publicações da série levam em conta que a biodiversidade brasileira, composta por mais de 46 mil espécies vegetais conhecidas, representa um imenso potencial de uso, apesar de ainda ser pouco reconhecida e subutilizada.
Por Agência Brasil