Da redação do Planeta Amazônia
Na eleição mais acirrada da história da democracia brasileira para Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito pela terceira vez para governar o país. O petista teve 60.345.99 votos (50,9%). Jair Bolsonaro (PL) recebeu 58.206.354 votos (49,1%).
Na Amazônia Legal, Lula venceu no Amazonas (50,88%), Pará (54,66%), Tocantins (51,36%) e Maranhão (70,47%). Bolsonaro venceu no Acre (70,30%), Mato Grosso (65,04%), Roraima (76,22%), Rondônia (70,64%) e no Amapá (51,39%). Logo após a definição do resultado, Lula fez um pronunciamento onde reafirmou que o Brasil vai voltar a ser protagonista na luta contra a crise climática, protegendo todos os nossos biomas, sobretudo a Floresta Amazônica.
“Agora, vamos lutar pelo desmatamento zero da Amazônia “O Brasil e o planeta precisam de uma Amazônia viva. Uma árvore em pé vale mais do que toneladas de madeira extraídas ilegalmente por aqueles que pensam apenas no lucro fácil, às custas da deterioração da vida na Terra”, disse Lula.
O presidente eleito afirmou que vai reestruturar os órgãos de fiscalização para garantir a proteção da região.
“Um rio de águas límpidas vale muito mais do que todo o ouro extraído às custas do mercúrio que mata a fauna e coloca em risco a vida humana. “Quando uma criança indígena morre assassinada pela ganância dos predadores do meio ambiente, uma parte da humanidade morre junto com ela. Por isso, vamos retomar o monitoramento e a vigilância da Amazônia, e combater toda e qualquer atividade ilegal – seja garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária indevida.
Lula garantiu ainda a soberania da Amazônia Legal e o desenvolvimento sustentável das populações.
“Estamos abertos à cooperação internacional para preservar a Amazônia, seja em forma de investimento ou pesquisa científica. Mas sempre sob a liderança do Brasil, sem jamais renunciarmos à nossa soberania. “Temos compromisso com os povos indígenas, com os demais povos da floresta e com a biodiversidade. Queremos a pacificação ambiental. “Não nos interessa uma guerra pelo meio ambiente, mas estamos prontos para defendê-lo de qualquer ameaça”, finalizou.