Redação Planeta Amazônia
A Rua Benjamin Constant, no Centro de Rio Branco, foi palco de uma celebração histórica neste domingo (7), durante o tradicional desfile cívico-militar em homenagem à Independência do Brasil. Pela primeira vez realizado nesse trajeto, o evento atraiu milhares de pessoas, que lotaram arquibancadas e calçadas para acompanhar as apresentações das forças armadas, instituições sociais, colégios militares e entidades civis.

Sob o comando do governador Gladson Camelí, a cerimônia reafirmou os valores da soberania nacional e da democracia. Em seu discurso, o chefe do Executivo destacou o papel da gestão estadual na promoção da dignidade e do desenvolvimento.
“Independência é permitir que cada cidadão tenha condições reais de crescer com dignidade, sem depender de esmolas. E o primeiro passo para isso é o emprego”, afirmou Camelí, citando a contratação de 4.451 servidores públicos e o ingresso de quase 54 mil trabalhadores na iniciativa privada durante sua administração.

O governador também ressaltou avanços em áreas como segurança, inovação e equilíbrio fiscal, apontando o Acre como o terceiro estado com maior taxa de crescimento do país. “Tenho muito orgulho de fazer parte dessa trajetória de transformação e futuro”, declarou.
A vice-governadora Mailza Assis reforçou o caráter simbólico da data, destacando a importância da democracia como garantidora dos direitos da população. “A democracia é isso: oferecer liberdade com responsabilidade, garantindo direitos e estabelecendo limites que protejam a sociedade como um todo”, afirmou.

O desfile também foi marcado pela forte presença da população, que compareceu em peso para prestigiar familiares e vivenciar o sentimento de patriotismo. Luzinete da Silva, que há quase 20 anos não assistia ao evento, se emocionou ao ver a filha desfilar como aluna do Colégio Militar Tiradentes. “É um momento muito especial, ainda mais nessa nova fase que estamos vivendo”, disse.



Carolina Almeida levou as filhas para acompanhar a solenidade e destacou a importância de ensinar civismo às novas gerações. Já Antônia Silva, acompanhada do marido e do filho de sete anos, reforçou o valor de manter viva a tradição: “Acreditamos que é importante cultivar esse sentimento nas novas gerações.”