No Dia de Proteção às Florestas, celebrado neste domingo (17), que também é Dia do Curupira, figura do folclore conhecida por ser o guardião das florestas, instituições no Brasil expõe dados e motivos que não são para comemorar. O mais importante é pensar soluções e principalmente agir em favor da conservação florestal.
Muito se fala sobre as florestas, campanhas são promovidas por diversas instituições, órgãos de segurança e ONGs, com foco na preservação e conservação, mas essas áreas continuam correndo riscos constante de queimadas e devastação.
De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), apenas nos cinco primeiros meses de 2022, a Amazônia perdeu mais de 2 mil campos de futebol por dia de mata nativa, a maior devastação dos últimos 15 anos para o período. A Amazônia ainda conta com vastas áreas de floresta, mas elas se encontram sob ameaça.
O conceito de florestas nacionais nasceu com o Código Florestal de 1934, que institui os tipos de florestas públicas especialmente protegidas: Áreas de Proteção Ambiental (APA), Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), Florestas Nacionais (Flona), Reservas Extrativistas (Resex), Reservas de Fauna e Reservas de Desenvolvimento Sustentável.
Reguladas pela Lei 9.985/00 que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), as espécies nativas podem ser usadas na cadeia produtiva do setor florestal, garantindo emprego e renda, com o uso múltiplo sustentável dos recursos naturais.
Em 2006 foi entrou em vigor a Lei 11.284, que dispõe sobre a gestão de florestas públicas para produção sustentável e instituiu o Serviço Florestal Brasileiro.