Redação Planeta Amazônia
O Governo do Estado de Roraima, por meio da Segad (Secretaria Estadual da Gestão e Administração Estratégica), fecha o mês com mais um prédio regularizado. Dessa vez foi o Palácio da Cultura Nenê Macaggi, inaugurado em 18 de agosto de 1993, com terreno originalmente pertencente ao município de Boa Vista, que foi finalmente incorporado ao patrimônio Estadual.
O processo iniciou em 2021 com análise da documentação e diálogo com a Prefeitura de Boa Vista, e finalmente culminou com emissão da escritura do terreno entregue ao Estado nesta terça-feira (30), uma importante conquista para o patrimônio cultural de Roraima.
Localizado na Praça do Centro Cívico, com terreno medindo 2.796,94m² e edificação composta por três pavimentos, contendo auditório, biblioteca infantil e científica, sala de áudio e vídeo, coreto na área externa, além de ser sede da Secretaria de Cultura e Turismo de Roraima. O local já foi palco de importantes eventos como apresentações musicais e de dança, mostras de arte, formaturas, convenções entre outros.
O encarregado pelos estudos e legalização dos imóveis, Leocádio Vasconcelos, comemora mais essa conquista do Governo. “O Palácio Nenê Macaggi além de ter uma localização fantástica, é parte importante da história de Roraima, então adotamos todas as providências necessárias para sua legalização e hoje finalmente conseguimos registrar a propriedade em nome do Estado junto ao cartório de imóveis”, enfatizou.
O Estado agora conta com titularidade absoluta da propriedade, o que assegura o direito de administrá-la de maneira eficiente, podendo sobretudo realizar edificações e benfeitorias que forem convenientes.
Palácio Nenê Macaggi
O Palácio da Cultura Nenê Macaggi que completa 30 anos em 2023, é um patrimônio histórico público estadual onde a população pode apreciar a arte, conhecimento, histórias e costumes.
Construído na gestão do então governador Ottomar de Sousa Pinto, o prédio passou a denominar-se Nenê Macaggi em 2004 – por meio do Decreto Estadual nº 5.975-E-, como reconhecimento à importante contribuição dada pela escritora à literatura roraimense, quando deu destaque à vida do boa-vistense no livro “Mulheres do Garimpo”, nos anos 70.