Parlamentar lamenta morte de gestante em Cruzeiro do Sul e defende produtores rurais da Amazônia

Redação Planeta Amazônia

O deputado Manoel Moraes (PP), líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), expressou seu profundo pesar, durante a sessão desta quarta-feira (21), pela morte de Ana Cleide Cruz e de seu bebê, que ocorreram em decorrência de suposta negligência médica na Maternidade de Cruzeiro do Sul. Durante sua fala, o parlamentar também defendeu os produtores rurais da Amazônia, criticando a criminalização das atividades produtivas na região e explicando as ações do governo estadual relacionadas à regularização fundiária.

“É triste em todos os aspectos. Médicos são treinados para salvar vidas, e é inadmissível que uma mulher permaneça dias no hospital sem que seu quadro de saúde seja devidamente identificado. Conheci Ana Cleide, assim como seu marido e seus filhos. Essa notícia nos deixou em estado de choque. Algo está errado e precisa ser claramente abordado”, afirmou Moraes, apoiando a cobrança feita anteriormente pela deputada Antônia Sales (MDB).

Mudando de assunto, Moraes criticou a maneira como os produtores rurais têm sido tratados, especialmente na região de Sena Madureira. “Estamos sendo tratados como escravos na Amazônia, sujeitos a pressões externas. Enquanto outros países desmataram e se desenvolveram, aqui os pequenos produtores são punidos e desrespeitados. Aqueles que se esforçam para sobreviver estão sendo vistos como criminosos, o que é desumano.”

O deputado também salientou que o Acre deve ter autonomia nas decisões que afetam sua população. “Devemos fazer valer a vontade do nosso estado. Quem decide no Acre somos nós, e não pessoas de fora que tentam impor regras sem entender nossa realidade.”

Por fim, ele detalhou seu envolvimento com o programa de regularização fundiária, destacando que se trata de uma política pública estadual. “Estou atuando nas etapas mais desafiadoras: realizando audiências públicas, dialogando com cartórios e prefeitos, e buscando apoio para os cadastros. Essa política de organização da terra não é partidária; é uma das mais importantes do governo do Estado do Acre. É um trabalho coletivo e sério, que não pertence a um único deputado.”

By emprezaz

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