Prefeitura de Rio Branco apresenta diagnóstico sobre resíduos sólidos e reforça alerta à população

Redação Planeta Amazônia

A Prefeitura de Rio Branco divulgou, nessa terça-feira (25), um diagnóstico completo sobre a situação dos resíduos sólidos na capital, durante reunião com os Conselhos Municipais de Saneamento Básico e Meio Ambiente. O estudo detalha impactos ambientais e climáticos decorrentes do manejo inadequado do lixo e destaca a urgência de ampliar a conscientização da população.

A chefe da Divisão de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas da Semeia, Aline Martins, afirmou que o município tem avançado na área, mas depende da colaboração dos moradores para reduzir os efeitos do descarte incorreto, que afeta diretamente a saúde pública. Ela explicou que o levantamento engloba todas as tipologias de resíduos gerados na cidade, como os da construção civil, limpeza pública, residências, logística reversa e serviços de saúde. “Hoje estamos apresentando esse cenário da gestão dos resíduos para, a partir dele, trabalharmos na revisão do plano e contribuirmos ainda mais para a saúde pública do município”, disse.

foto: Val Fernandes_Secom

A secretária municipal de Meio Ambiente, Flaviane Stedille, reforçou a importância da coleta seletiva e da destinação adequada dos resíduos domiciliares. Segundo ela, muitos materiais podem ser reaproveitados de forma sustentável, gerando inclusive retorno econômico. A gestora destacou ainda ações de educação ambiental nas escolas, visando formar crianças mais conscientes. “Todo o resíduo gerado nas residências é encaminhado à nossa unidade de tratamento, onde recebe destinação final ambientalmente adequada. Esse cuidado é uma das nossas maiores preocupações”, afirmou.

O diretor-presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Enoque Pereira, ressaltou que o trabalho conjunto das secretarias tem garantido avanços, mas a participação da população é essencial para evitar impactos negativos. Ele citou problemas recorrentes, como descarte irregular, queima de lixo em quintais, pneus abandonados em igarapés e valas, além da sobrecarga no antigo lixão. “Fazemos a nossa parte e esperamos que a população também contribua, adotando práticas que não prejudiquem o meio ambiente nem a própria comunidade”, afirmou.

O Diagnóstico de Resíduos Sólidos foi elaborado com base em dados primários e secundários, além de referências normativas e institucionais. O documento segue os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e do novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026/2020).

By emprezaz

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