Prefeitura de Rio Branco intensifica apoio a pessoas em situação de rua com distribuição de agasalhos e alimentos

Redação Planeta Amazônia

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, realizou na quarta-feira (25), mais uma mobilização voltada ao acolhimento da população em situação de rua. A ação se concentrou inicialmente no Bairro Papoco e se estendeu à região do Dom Giocondo, com a distribuição de agasalhos, cobertores e refeições quentes, como a sopa preparada pela equipe de segurança alimentar do município.

foto: Marcos Araújo

De acordo com Ivan Ferreira, diretor de Política de Assistência Social, essa foi a terceira grande mobilização do ano, beneficiando mais de 300 pessoas. “Estamos entregando itens essenciais doados pela sociedade e adquiridos com recursos próprios em parceria com a Defesa Civil. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a dignidade e a solidariedade”, destacou.

Casos como o de Emily Andrade, de 22 anos e grávida de seis meses, recebem atenção especial da equipe. Ela relata que após a saída do Centro Pop da região, ações como essas passaram a ser ainda mais necessárias. “A maioria aqui depende do Centro Pop. Depois que eles saíram, continuam vindo ajudar”, afirmou.

foto: Marcos Araújo

Além das abordagens em campo, a prefeitura mantém atendimento diário no Restaurante Popular, com oferta de café da manhã e almoço. O Centro Pop segue como referência no atendimento técnico, com suporte psicológico e encaminhamentos sociais.

Segundo Ferreira, há cerca de 600 pessoas vivendo em situação de rua na capital acreana, espalhadas por mais de dez territórios. “Temos intensificado o mapeamento e a atuação intersetorial com as redes de saúde, assistência social e segurança”, explicou.

foto: Marcos Araújo

No bairro Triângulo, conhecido como Matinha, cerca de 12 pessoas foram atendidas pela equipe. No local, também está sendo avaliada a possibilidade de concessão de auxílio-moradia a famílias em situação de vulnerabilidade.

A jovem Andreza Nascimento, de 28 anos, compartilhou que vive nas ruas após conflitos familiares. Atualmente, busca abrigo em um casebre de madeira abandonado, frequentado por outras 20 pessoas. Situações como a dela são o foco da atuação diária dos profissionais da Secretaria: levar esperança, apoio e dignidade a quem mais precisa.

By emprezaz

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