Redação Planeta Amazônia
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação (SDTI), em parceria com o Sebrae, realizou na manhã desta sexta-feira (26), o seminário da estratégia de atuação do artesanato acreano, no auditório da Seinfra.
O evento contou com a participação das pessoas que trabalham com o artesanato em Rio Branco e vem para reorganizar o segmento que, em nível estadual, já ultrapassa mais de 700 pessoas que trabalham na área.
De acordo com Vera Lúcia, que articula o artesanato, é necessário política pública afirmativa para o setor. O turismo é uma área que vem crescendo no Brasil e no mundo.
“No estado do Acre não é diferente, o município de Rio Branco hoje está com uma consultoria trabalhando política pública de turismo e o artesanato é um dos ricos produtos da cadeia que a gente chama de Cadeia Produtiva do Turismo. Todo viajante, quando vai para qualquer estado ou qualquer país, ele tem na sua bagagem parte da cultura daquele lugar através do artesanato.”
O objetivo principal do seminário foi promover um debate aberto entre os participantes, incluindo artesãos locais, representantes do município e o Sebrae, sobre as melhores estratégias para fortalecer e expandir o mercado de artesanato. A discussão focou em desenvolver planos de curto, médio e longo prazo para potencializar o setor.
“Nós aqui hoje vamos ouvir os nossos artesãos. Eles têm muitas ideias, muitos pedidos a fazer. E aí o município, claro, vai ouvir e tentar colocar em prática tudo aquilo que eles trouxeram pra nós como reivindicação”, disse o secretário da SDTI, cel Ezequiel Bino.
A consultora de políticas públicas para Artesanato do Sebrae, Dorotéia Naddeo, explicou que este encontro serve para discutir as suas necessidades, fazer um levantamento, verificar quais são as demandas que eles têm.
“Assim, as três instituições e, principalmente, a prefeitura pode verificar o atendimento, retomar algumas instalações, verificar programas de capacitação, espaços de comercialização e outros pontos para que o artesanato volte a ser um setor de geração de trabalho e emprego aqui na cidade.”