Redação Planeta Amazônia
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, esteve nessa quarta-feira, 13, na madeireira onde está o protótipo da casa do Programa 1.001 Dignidades. Na ocasião, o gestor da capital acompanhou a entrega de 48 m³ de madeiras cerradas, fruto de uma apreensão da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em parceria com o Ibama.
De acordo com os agentes de fiscalização do Instituto, além dessa apreensão, outras também serão feitas e encaminhadas para a madeireira que atende o Programa. Vale destacar que além das madeiras serem usadas para a construção das casas, elas também servirão para as passarelas, parquinhos e paradas de ônibus na capital.
Segundo Bocalom, o Programa tem tomado grandes proporções e chamado a atenção de pessoas que querem somar ao sonho de mudar a realidade de 1.001 famílias.
“Quero agradecer imensamente os grandes parceiros que nós temos aí, como a Agrocortex que deu o pontapé nesse projeto, que nos estimulou a criar o programa. Depois veio o Ibama, um grande parceiro que já nos destinou mais de 1.000 m³ de madeira em tora, bem como 400 m³ de madeira serrada, e tudo isso veio para incorporar o projeto. Mostra que o nosso projeto está no caminho certo por ser verdadeiramente sustentável e pioneiro nesta área que vai servir como modelo para o resto da Amazônia e também do Brasil.”
O gestor destacou ainda, que graças ao sucesso do programa habitacional a ideia é de dar continuidade mesmo após a entrega das 1.001 casas, prevista para o Dia das Mães.
“Vamos produzir as 1.001 casas, mas como expliquei para o pessoal do Ibama, pretendemos continuar produzindo uma quantidade entre 20 a 30 casas todos os meses para podermos diminuir o déficit habitacional de Rio Branco. Sabemos que são muitas famílias morando em cima de esgoto e precisando de uma casa para morar.”
O secretário municipal de Agropecuária, Eracides Caetano, explicou que a Seagro é a instituição responsável por realizar o cadastro de recebimento de todas as madeiras apreendidas do Rio Madeira até Rio Branco.
“O que a Seagro está fazendo é indo atrás dos documentos e transportando essa madeira até a serralheria. A parte das casas está sendo administrada por outra equipe, mas em relação a madeira apreendida, a Seagro é a secretaria responsável por fazer a logística. O Ibama está sendo um grande parceiro e eu sei que vai continuar sendo e, claro, toda a madeira que vem para cá, vai ser bem usada”, concluiu.