Redação Planeta Amazônia
Buscando capacitar cada vez mais os gestores, a Prefeitura de Rio Branco, através do Núcleo de Frequência Escolar (NFE), realiza nos dias 7 e 8 de agosto, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SEME), o 3° Encontro Anual dos Operadores Escolares de Rio Branco do Sistema Presença do Programa Bolsa Família (PBF).
Na capital, existem 243 unidades educativas (municipais, estaduais, federais, privadas e o sistema prisional), onde cada uma possui um operador escolar, totalizando 63.443 alunos que fazem parte da condicionalidade Educação do Programa Bolsa Família.
Segundo Marta Pereira, gestora do NFE, esse encontro busca repassar todas as atualizações do sistema de presença e também ensiná-los a manejar e a inserir as informações corretamente.
“Nosso intuito é ensinar os operadores a trabalhar dentro do sistema com os meninos, fazer o acompanhamento com eles para não terem o benefício do Bolsa Família suspenso, por meio do sistema de presença que fazemos o acompanhamento.”
A coleta desses dados é realizada a cada dois meses. Todo processo de informação é realizado de forma on-line, diretamente no sistema presença do governo federal. Para receber o bolsa família mensalmente, as famílias devem cumprir três condicionalidades: Assistência Social, Educação e Saúde.
“As famílias para recebem o benefício de forma contínua, é necessário que o cadastro único esteja atualizado, as crianças frequentando a escola e tendo uma frequência acima de 75%, também estarem no acompanhamento da saúde, porque precisamos dessas condicionalidades”, explicou Lunayra Melo, coordenadora do CadÚnico e Bolsa Família da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH).
Para Thais Lopes, secretária do Colégio de Aplicação (CAP), o treinamento é essencial para que a escola saiba como agir em certas situações e possa resguardar a garantia do benefício dos estudantes.
“É de suma importância, porque são dados dos nossos alunos, tem famílias que precisam desse benefício, pois os alunos passam por dificuldades e necessitam desse apoio. Então, o colégio precisa estar preparado para informar esses dados da melhor forma, para que esse aluno possa receber o Bolsa Família e assim estar amparado do seu direito.”
