Redação Planeta Amazônia
Quase quatro décadas após o assassinato do seringueiro e ativista Chico Mendes, seu legado segue inspirando novas gerações. Em sua homenagem, foi criado o Prêmio Chico Vive, que terá sua primeira edição neste ano, com o objetivo de dar visibilidade a jovens lideranças socioambientais de todo o Brasil.
A iniciativa é promovida pelo Estúdio Escarlate e pela Plataforma Chico Vive, com apresentação do Banco do Brasil. Ao todo, seis jovens serão premiados, cada um representando um dos biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampas. O foco é reconhecer ativistas que unem engajamento político, comunitário e ambiental a propostas concretas de transformação em suas regiões.
De acordo com os organizadores, o prêmio busca identificar líderes capazes de mobilizar comunidades em torno de soluções sustentáveis. “Esses jovens são o retrato de que a mudança é possível. Eles mantêm vivo o vigor e a esperança que Chico Mendes nos deixou”, afirmou Joana Henning, CEO do Estúdio Escarlate. Para Rafael Dragaud, idealizador e diretor artístico do prêmio, o engajamento da nova geração é decisivo: “Pode pavimentar caminhos mais otimistas para o futuro”.
Os critérios de seleção incluem senso de continuidade com lutas históricas, coletividade, mobilização, resiliência, paixão e compromisso com a natureza, além de inovação em soluções socioambientais. Podem participar jovens de 15 a 30 anos ou pessoas indicadas por terceiros.
Além da premiação individual, os vencedores formarão a Rede Chico Vive, grupo que vai promover intercâmbio de experiências e fortalecimento de causas ambientais em escala nacional.
A cerimônia de entrega acontecerá no dia 23 de outubro, no Teatro Cultura Artística, em São Paulo, com apresentações culturais inspiradas nos diferentes biomas brasileiros.
As inscrições estão abertas até 26 de setembro, no site www.chicovive.com.
