Redação Planeta Amazônia
Um novo acordo de cooperação voltado para a promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia começou a ser discutido entre o Governo do Pará e a Coletividade Territorial da Guiana Francesa (CTG). As tratativas aconteceram durante uma reunião realizada na sede da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), em Belém. A reunião contou com a presença do presidente da Fapespa, representando o governador Helder Barbalho, e do primeiro vice-presidente da CTG, Jean Paul Ferreira, acompanhados de equipes técnicas.
A proposta apresentada amplia as frentes de colaboração já existentes, abrangendo áreas como meio ambiente, pesquisa científica, segurança fronteiriça, comércio, cultura e educação, além de reforçar o apoio mútuo na organização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será realizada em Belém em novembro.
O novo acordo deve contemplar ações e parcerias permanentes no pós-evento, com foco no fortalecimento da bioeconomia, da ciência, tecnologia e inovação, e da infraestrutura portuária.

O encontro deve permitir mais avanços e ampliar iniciativas como o programa Interreg, que o Pará integra desde agosto de 2024. O Programa Interreg de Cooperação Amazônica (PCIA), gerido pela CTG e financiado pela União Europeia, promove o desenvolvimento sustentável e a integração dos países e estados da região do Platô das Guianas. O termo de adesão foi assinado em Caiena pelo presidente da CTG, Gabriel Serville, com a presença do diretor-presidente da Fapespa.
“Agora, vamos iniciar a elaboração de um novo acordo que reflita uma relação mais ampla e estratégica. Como liderança regional, o Pará tem a oportunidade de apoiar outros estados e países desta região extraordinária na trajetória rumo ao desenvolvimento sustentável”, reforçou Marcel Botelho.
Jean Paul Ferreira destacou que a reunião resultou no início de uma nova fase cooperação. “Discutimos, entre outras coisas, um futuro acordo de cooperação entre o Pará e a Guiana Francesa, especialmente sobre questões que nos interessam muito, como a bioeconomia”.
(*) Com informações de Manuela Oliveira (FAPESPA)