Redação Planeta Amazônia
A Prefeitura de Rio Branco sediou, nesta quinta-feira (21), o primeiro Encontro Intersetorial da Rede Nacional Primeira Infância no Acre. Durante a reunião, foi feito o lançamento da Rede Estadual, que culminará na criação do Comitê Intersetorial da Primeira Infância no estado.
Esteve presente no encontro, representando o prefeito Tião Bocalom, a secretária municipal de Educação, Nabiha Bestene, que fez questão de ressaltar que no município de Rio Branco o comitê já existe há cinco anos, instituído pelo Decreto nº 1.869, de 20 de dezembro de 2019.
“O Acre ainda não estava incluído, ele é o terceiro da região Norte e hoje eles vieram nos dar o prazer, e aqui estou representando o prefeito Tião Bocalom, que muito tem investido nessa área também”, disse.
O comitê tem o intuito de garantir que ações voltadas para as áreas de saúde, educação, assistência social e proteção, entre outras políticas públicas, cheguem com eficiência às crianças, em especial na primeira infância, é o que destacou a articuladora da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, no Acre, Vômea Maria.
“Nós temos representatividade em todos os municípios através dos conselhos, e nós fazemos esse papel de articular junto a todos os envolvidos que ainda acreditam que a melhor forma de transformar a sociedade é através da educação. Principalmente nos primeiros anos, que é a primeira infância, de O a 6 anos. Estamos envolvidos para articular e criar o Comitê Intersetorial da Primeira Infância, e também a Rede Intersetorial da Primeira Infância”, afirmou.
Com a consolidação da rede e do comitê estadual e do envolvimento da capital e demais municípios acreanos, serão implementados os planos municipais pela Primeira infância, com base no plano nacional. A coordenadora Nacional da Primeira Infância, Soledad Menezes, reforçou a importância da criação da rede estadual.
“Para nós é uma satisfação imensa estarmos aqui. É o terceiro estado da região Norte que estamos criando essa rede, e dizendo que a sociedade civil organizada e os poderes públicos estão aqui conosco para a gente possa começar esse trabalho para a proteção e defesa dos direitos das crianças de 0 a 6 anos”, acrescentou.