Segunda Caravana pela BR-364 realizada pela Aleac reforça cobrança por melhorias na estrada

Redação Planeta Amazônia

Na data em que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Assembleia Legislativa do Acre realiza a segunda edição da caravana BR-364 Pede Socorro. A iniciativa teve a primeira parada na ponte sobre o Rio Caeté, no km 282 da rodovia, já nas proximidades do município de Sena Madureira

A ponte está com a estrutura originala comprometida e devido a isso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ( DNIT), instalou uma ponte metálica provisória cujo funcionamento é no sistema de meia pista para garantir a segurança dos motoristas.

O presidente da Aleac, Nicolau Júnior, destacou a situação de gravidade já no começo do percurso da caravana. “Percorremos cerca de 154 quilômetros desde a saída, e pelo tempo que levamos já dá para perceber que a situação da estrada é crítica. Esse trajeto, em condições normais, não levaria mais que 1h40, mas com os trechos deteriorados, o tempo de viagem aumenta significativamente”, afirmou.

O primeiro secretário da Aleac, Luiz Gonzaga, falou sobre a qualidade das obras realizadas na rodovia. De acordo com o deputado, os serviços são ineficazes e é necessária uma ação de acompanhemtno técnico rigoros e união dos políticos do estado para garantir melhorias reais na estrada.

O deputado André Vale (Podemos), presidente da Comissão de Transporte da Aleac, alertou para a urgência da situação, mesmo no início do período de estiagem. “É muito preocupante, porque nós estamos ainda no início do verão, e os avanços têm sido lentos. A BR-364 é de extrema importância, e é preciso que o governo federal entre de fato nessa reconstrução”.

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) também reforçou a necessidade de uma estratégia política e técnica para garantir a recuperação sustentável da estrada. “A BR-364 é a principal linha de integração do Estado do Acre. Por isso, é preciso um mutirão da boa vontade, com a junção de todas as forças políticas em torno dessa bandeira. Essa estrada ficou três anos sem manutenção, esteve prestes a ser interditada em janeiro de 2023. São mais de 36 pontes, rios e igarapés — precisa de manutenção permanente. E se essa manutenção falha, a estrada passa a exigir reconstrução”, pontuou.

Magalhães ainda alertou para o desafio orçamentário e a necessidade de planejamento a longo prazo. “Não adianta achar que vamos reconstruir tudo de uma vez. Isso vai levar, no mínimo, três ou quatro verões. E mesmo com a reconstrução, sem a manutenção contínua, o problema volta. É preciso pés no chão, planejamento e dinheiro público direcionado corretamente”, concluiu.

By emprezaz

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