Peru declara emergência após vazamento de petróleo na Amazônia

No final de setembro, o governo peruano declarou 90 dias de estado de emergência ambiental, após vazamento de petróleo do oleoduto Norperuano, na região de Loreto.

A decisão veio após nove dias do vazamento de cerca de 2,5 mil barris de petróleo bruto no rio Cuninico. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente peruano, cerca de 2500 indígenas em seis comunidade vivem na região afetada.

A Agência de Avaliação e Fiscalização Ambiental avaliou que foram afetados “848.400 m² de corpo d’água (compreendendo 33.600 m² do canal de flotação), 600 m² de um córrego sem nome, 154.200 m² do córrego Cuninico e 660.000 m² da margem esquerda do rio Marañón”.

Os danos ao ecossistema do rio e para a população são imensuráveis, já que no local é realizada a pesca artesanal, segundo a administração peruana.

Em nota, o governo peruano deixa claro que o objetivo do estado de emergência da área amazônica é garantir a sustentabilidade às áreas afetadas para recuperação e minimização dos danos ambientais.

Maior vazamento

Em fevereiro de 2022, o Peru sofreu o maior vazamento de petróleo da história do país, pela empresa Repsol. A empresa espanhola foi responsável pelo derrame de 6 mil barris, na região de Ventanilla, em Lima, capital peruana. O derramamento aconteceu durante o descargo de 900 mil barris de petróleo a um navio italiano.  Responsável por abastecer 40% do mercado peruano.

By emprezaz

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