Redação Planeta Amazônia
Instituído em 2023, o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Acre (CINRESO) pretende facilitar a atuação dos municípios que devem atender a política sanitária e de meio ambiente. No Acre, com exceção de Rio Branco, que possui aterro sanitário conforme orienta a lei, os demais municípios têm problemas com a destinação de seus resíduos sólidos.
Diante disso, na quarta-feira (29), foi realizada a 1ª Assembleia Geral Extraordinária do CINRESO, no auditório da Associação de Municípios do Acre (AMAC), que contou com a participação de boa parte dos prefeitos e representantes, tendo em vista que a Legislação Brasileira impõe aos prefeitos a resolução do problema da coleta e destinação de resíduos sólidos (lixo) até 2024.
Devido às eleições municipais, o atual presidente do consórcio e prefeito de Rio Branco, aproveitou a plenária para que pudesse anunciar o seu afastamento por quatro meses, para que a vice-presidente, Fernanda Hassem, prefeita de Brasileia, assuma a cadeira. “Vou me afastar durante quatro meses devido à candidatura, retorno em seguida, mas estou feliz pelo trabalho que fizemos”, ressaltou o presidente.
“O prefeito é uma pessoa que, na convivência, aprendi a admirar, gostar e respeitar. Sempre disposto a ajudar todos nós prefeitos do interior. A gente se identifica bastante nesse sentido. Ele sempre está à disposição. Então é parabenizar a condução”, disse Hassem.
Segundo o coordenador executivo do Consórcio, Emerson Leão, atualmente existem 50 consórcios de aterros sanitários no Brasil apoiados pelo Governo Federal e o do Acre é um deles. O coordenador complementou que recentemente esteve em Santa Catarina para fechar uma parceria com o consórcio público de resíduos sólidos do estado.
“Em breve estaremos alterando o estatuto do CIRESO para fazer a parceria com o consórcio público de Rondônia e de Santa Catarina. Então, só quem vai ganhar com isso é o estado do Acre e o meio ambiente”, pontuou.