Redação Planeta Amazônia
Governadores que compõem os nove estados da Amazônia Legal brasileira estiveram reunidos nesta segunda-feira, 4, durante a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para lançar o planejamento estratégico do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento da Amazônia Legal.
O planejamento estratégico do Consórcio reflete os anseios dos povos amazônidas por uma região sustentável e desenvolvida no aspecto social, econômico, capaz de lidar com seus desafios e obstáculos de forma integrada, cooperativa, colaborativa e harmônica.
“Nosso grande objetivo é garantir um futuro de paz, segurança e prosperidade, materializado em melhor qualidade de vida para todos, aliado com um forte compromisso de assegurar plena preservação e interação com o meio ambiente e toda sociobiodiversidade da maior floresta tropical do mundo”, disse o governador do Acre, Gladson Cameli.
Além do lançamento do plano, os governadores presentes participaram de um debate sobre “Transição econômica para a Amazônia: desenvolvimento socioeconômico de baixas emissões”, sob a mediação do secretário executivo do Consórcio, Marcelo Brito.
Para o governador Gladson Cameli, é necessário despertar em todos os atores que atuam na região um compromisso de desenvolver uma nova e forte economia, sustentável e de baixo carbono, que preze pelo uso racional e responsável dos recursos naturais existentes na Amazônia.
“Alinhado com os objetivos estratégicos do CAL e os anseios da sociedade, o estado do Acre lançou neste ano um Plano de Desenvolvimento Socioeconômico e Sustentável, denominado Agenda Acre 10 Anos, alicerçado por um conjunto de outros instrumentos de planejamento setoriais integrados, compromissado com um desenvolvimento econômico que respeite e proteja a sociobiodiversidade local e regional”, enfatizou.
Paralelamente à fala de Cameli, o governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que toda a região amazônica precisa continuar avançando em atividades que emitam menos carbono.
“Independente da área de atuação, seja na agricultura ou outra atividade econômica, é preciso termos projetos perenes, que deixem um verdadeiro legado para os estados e para quem vive na floresta de forma sustentável”, completou.