Redação Planeta Amazônia
Pesquisadores sul-mato-grossenses avaliam técnicas de plantio de florestas nativas no campo, que podem potencializar a produção sustentável na agropecuária e na agricultura. Tendo o objetivo de investigar a eficiência da semeadura direta e plantio direto de mudas.
Coordenado por Camila Pellizzoni Balthazar, mestre em Agroecossistema e sua equipe. Iniciaram o projeto dentre de uma área do Cepaer (Centro de Capacitação e Pesquisa) o projeto com o plantio de várias espécies diferentes para avaliar o estabelecimento, crescimento e desenvolvimento delas.
“A adoção de sistemas integrados de produção, especialmente aqueles compostos com espécies florestais nativas propicia importantes benefícios. Além da diversificação produtiva, melhora a produtividade e o bem-estar animal e ainda contribui com a manutenção da biodiversidade e mitigação de gases de efeito estufa”, explica.
O sistema silvipastoril (SSP) foi implantado por meio de mudas e semeadura direta, associada a espécies companheiras, como os adubos verdes e culturas de interesse econômico (milho e mandioca). Também foi utilizada palhada na cobertura do solo.
Serão estudadas em um período de 24 meses as espécies florestais Canafístula (Peltophorum dubium), bordão-de-velho (Samanea tubulosa), baru (Dipteryx alata), jenipapo (Genipa americana) e jatobá (Hymenaea courbaril).
O projeto recebe recursos da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul).