Redação Planeta Amazônia
De março a maio de 2023, o Governo do Amapá alcançou mais de 27 mil famílias com as ações do Programa de Produção de Alimentos (PAA), coordenado pelo Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap). Entre os beneficiados, estão agricultores e pessoas atendidas por entidades sociais.
Ao longo dos dois meses, o programa investiu mais de R$ 640 mil na realização de 27 feiras, em que foram comercializadas 97 toneladas de itens produzidos por 232 agricultores. Os alimentos foram adquiridos pelo Governo do Amapá e direcionados para 109 entidades sociais, levando auxílio para famílias em situação de vulnerabilidade.
“O programa é muito eficiente: atende a agricultura familiar e, ao mesmo tempo, às questões sociais. Agora, estamos nos preparando para a próxima execução, que ocorrerá ainda este ano, e que terá um valor mais elevado para nossa realidade e, assim, poderemos atender um grande número de agricultores e beneficiar muitas famílias”, informou o diretor-presidente do Rurap, Dorival dos Santos.
O município de Macapá é o líder na concentração de recursos, somando até o momento, o investimento de cerca de R$ 188 mil na aquisição de 30 mil toneladas de alimentos e beneficiando 58 agricultores, 19 entidades e mais de 7 mil famílias.
Recurso
Atualmente, está em vigor o PAA 2022/2023, que direciona R$ 1,3 milhão para a agricultura. Ainda este semestre, o Governo do Estado deverá lançar chamada pública para habilitação de produtores e entidades sociais, que têm interesse em participar do programa.
O Amapá possui disponível para execução do PAA nos 16 municípios um montante de mais de R$ 10 milhões, frutos de articulação do senador Davi Alcolumbre.
Saiba o que é o PAA
O Programa de Produção de Alimentos (PAA) foi lançado originalmente em 2003, como parte da ação “Fome Zero”, com o objetivo de incentivar a agricultura familiar sustentável, estimulando o consumo da produção do setor.
Em 2023, o PAA passou por reformulações, dentre elas, está o aumento no valor individual por agricultor, que passa de R$ 12 mil para R$ 15 mil. Outra mudança é o acesso a indígenas e quilombolas e a priorização das mulheres no programa.