Amapá vai criar unidade de conservação urbana com proposta inovadora

Redação Planeta Amazônia

O projeto batizado de Amaparque tem uma extensão prevista de 6,5 mil hectares e vai ser destinado à recuperação de áreas de ressaca das cidades de Macapá e Santana, as duas cidades mais densamente populosas do Amapá e que cresceram às margens de Zonas Úmidas. O espaço também vai servir para a apreciação do meio ambiente e práticas esportivas.

Além de promover o desenvolvimento sustentável, educação ambiental e acessibilidade, a criação dessa Unidade de Conservação Urbana vai trazer bem-estar às comunidades, gerar oportunidade de emprego e renda, melhorar a saúde, a segurança e atrair turismo para o estado.

O projeto busca recuperar, especialmente, a Bacia Hidrográfica do Igarapé da Fortaleza, no Amapá

De acordo com a analista Débora Thomaz que integra a Coordenadoria de Capacitação de Recursos e Gestão de Programa de Projetos da Secretaria de Meio Ambiente do Amapá, o Amaparque  representa um projeto modelo de intervenção urbano-ambiental, criando medidas eficientes para combater as crises climáticas, hídricas e a perda de biodiversidade.

Segundo Thomaz, atualmente a equipe da Sema concluiu a fase de estudos de campo e começa a apresentar um diagnóstico elaborado com informações relacionadas ao solo, relevo, geologia, água e outros itens, sem esquecer a mobilização social e o uso público do espaço.“Foram feitas duas campanhas de campo e oficinas participativas. Essa é a primeira grande etapa que abrange a socioeconomia. O projeto foi todo pensado nos sonhos e anseios da população. Hoje, inclusive, já temos a marca do programa”, disse Débora.

A analista da Sema detalha que os benefícios perpassam pelo campo social, pois foi um projeto feito ouvindo às necessidades e sonhos da população, para gerar áreas de vivência comuns, saúde, bem-estar e empregos verdes. A empresa Phytostore foi contratada pelo Governo do Amapá para elaborar o projeto.


O Amaparque, foi apresentado à comunidade científica em novembro de 2022, durante a Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP-27), no Egito e é baseado em estudos científicos da metodologia do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês), e com Soluções baseadas na Natureza (SbN).

By emprezaz

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