Amazônia deve sofrer com secas extremas a partir de 2050

De acordo com pesquisadores do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacta Climático, da Alemanha, identificou que a floresta Amazônica está perdendo suas reservas de umidade, o que pode resultar em secas severas a partir da metade do século.

A pesquisa analisou os efeitos das mudanças nos regimes de chuva na Amazônica. A reciclagem da umidade, por meio da evaporação e transpiração da água das chuvas, é responsável pela manutenção do clima.

Dessa maneira, as mudanças climáticas estão diminuindo a oferta de água.

De acordo com o estudo publicado na revista PNAS, as regiões sudeste e sudoeste da floresta, já abertas para a pastagem e plantação de soja, serão as mais afetadas. Mesmo assim, isso não significa que o resto da Amazônia está imune: para cada três árvores que morrem devido a seca na floresta amazônica, uma quarta árvore – embora não diretamente afetada – também morrerá. 

Quando falta chuva em uma região, a reciclagem d’água diminui, prejudicando o regime hídrico de áreas vizinhas. Períodos extremamente secos, como aqueles registrados em 2005 e 2010, devem se tornar comuns a partir de 2050. Depois disso, é esperado que o evento extremo se repita em pelo menos nove anos até 2060. 

De acordo com Ricarda Winkelmann, uma das autoras do estudo, “ainda há muito que podemos fazer para tentar estabilizar a Amazônia, pois preservar a floresta e seus serviços ecológicos é de extrema importância para a estabilidade climática local, regional e global”.

Em comunicado, a cientista falou sobre a importância de proteger a Amazônia da extração de madeira. Além disso, reforçou a necessidade de reduzir rapidamente as emissões de gases de efeito estufa, limitando o aquecimento global.

Com informações de Gizmodo Brasil

By emprezaz

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