Amazônia pode tornar o Brasil líder no mercado mundial de crédito de caborno

Por redação do Planeta Amazônia

“A Maratona da Amazônia: o Brasil para liderar uma economia de baixo carbono da Amazônia para o mundo”, é um plano de desenvolvimento econômico que apresenta análises do potencial da Amazônia na descarbonização do país. A expectativa é que a economia verde possa aumentar entre US$ 100 bilhões e US$ 150 bilhões por ano para o Produto Interno Bruto (PIB) anualmente até 2030.

“Já existem muitas soluções sendo implementadas para impulsionar o crescimento verde do Brasil, e precisamos investir nelas para escalar e impulsionar essa ascensão nos próximos dois anos. O Brasil é a única grande nação que pode construir uma economia mais forte, resiliente e produtiva .” , reduzindo as emissões até 2030”, comenta Patricia Ellen, cofundadora da AYA e sócia líder da Systemiq Latam.

Essas informações fazem parte de um documento, apresentado nesta quarta-feira (9) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), no Egito. O relatório divulgado pela consultoria Systemiq Brasil e pela coalizão AYA Earthque contou com o apoio da coalizão AYA Earth Partners, que buscam posicionar O Brasil como centro da solução na transição para uma economia de baixo carbono.

Para mudar a trajetória do Brasil em direção ao crescimento verde será necessário um investimento em capital industrial e natural de US$ 35 bilhões a US$ 76 bilhões por ano, algo entre 2 a 4% do PIB.

Esses investimentos têm potencial para aumentar a produtividade em todos os setores econômicos e abrir novos mercados internacionais, importantes para as exportações brasileiras, como hidrogênio, pagamento por serviços ambientais e proteína sustentável, gerando um retorno de aproximadamente 3:1 para a economia.

Além das 11 propostas de desenvolvimento florestal, o relatório apresenta projetos alinhados à economia verde, como o Corredor Verde da Amazônia, o Food and Land Use (FOLU) para o Brasil e o trabalho do Instituto de Tecnologia da Amazônia . Ele estima que o desenvolvimento da bioeconomia local pode abrir um mercado – pouco explorado – de US$ 1,3 trilhão e gerar US$ 50 bilhões adicionais para a economia por ano até 2030.

Foto: João Marcos Rosa

By emprezaz

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