Audiência pública discute o movimento das comunidades terapêuticas no Acre

Redação Planeta Amazônia

As ações de acolhimento e resistência de comunidades terapêuticas que atuam no Acre, bem como a ausência de políticas públicas que dêem suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade social foram a tônica da audiência pública realizada nesta quinta-feira (3), na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac).

A autora da emenda que resultou na realização da audiência, deputada Michelle Melo (PDT), destacou o reconhecimento ao trabalho realizado pelas comunidades terapêuticas no acolhimento, recuperação e reinserção social de pessoas com dependência química. A parlamentar também criticou a ausência de políticas de governo voltadas para o fortalecimento dessas instituições e a inexistência de ações governamentais na área de assistência a indivíduos em situação de vulnerabilidade social e dependência química.

foto: Ismael Medeiros

A audiência reuniu representantes do poder público, entidades civis e especialistas. Os participantes deram um panorama da situação atual e destacaram o trabalho realizado pelas comunidades terapêuticas como vital e indispensável no acolhimento psicossocial no Estado.

Representantes de Casas de Apoio e comunidades terapêuticas alertaram para a ausência de programas e locais para darem suporte aos dependentes químicos e denunciaram a invisibilidade dessas instituições aos olhos do Estado. Também enfatizaram que ações de acolhimento, recuperação e reinserção dessas pessoas na sociedade também são de responsabilidade do Estado.

No fim da audiência, a deputada Michelle Melo apresentou vários encaminhamentos para fortalecer as ações das comunidades terapêuticas no Acre, entre elas, a realização de um seminário após o recesso parlamentar para aprofundar o debate sobre o assunto e articular medidas práticas.

By emprezaz

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