Central do Marabaixo celebra a tradição e a história afro-amapaense

Redação Planeta Amazônia

Promovida pelo Governo do Amapá, a Central do Marabaixo é um verdadeiro espetáculo de dança, música e religiosidade que atrai amapaenses e turistas, como é o caso do psicólogo paraibano Ítalo Guedes, de 31 anos, que participou da abertura da programação no domingo, 24, no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, em Macapá. A celebração continua nesta segunda-feira, 25, com outras intervenções artísticas e atrações para a comunidade.

Com a segunda edição da Central do Marabaixo, o objetivo é aproximar a população dos ritos e costumes da manifestação cultural. A iniciativa está alinhada ao Plano de Governo, que tem como compromisso fortalecer a cultura popular e consolidar uma política pública voltada ao marabaixo. 

Ítalo aproveitou a estadia em Macapá para mergulhar na cultura afro-amapaense/foto: Léo Nilo e Albenir Sousa_GEA

“É a primeira vez que estou tendo contato com o marabaixo. Eu não conhecia nem por foto e fiquei encantado. Estou achando lindas as danças, a representatividade, a forma que as barracas funcionam e a relação que as pessoas têm com essa tradição. É muito poderoso de se ver”, relata Ítalo.

Natural de João Pessoa (PB), Ítalo conta que veio a Macapá para realizar a prova de um concurso e ficará por pouco tempo na cidade. Conhecer mais sobre a história e cultura amapaense já o deixou com vontade de retornar.

“É a minha primeira vez no Estado, então eu queria conhecer bastante coisa. Já tomei gengibirra, comi tacacá e quero experimentar ao máximo o que a Central tem a oferecer. Com certeza vou querer ver o marabaixo mais vezes. A cultura do povo daqui é muito rica e diferente do que eu vivo no Nordeste, então com certeza é uma coisa que eu quero mergulhar muito”, explica o psicólogo.

Apresentar a tradição do Marabaixo e ensinar mais sobre os costumes locais é justamente o objetivo do evento, promovido em parceria com a União dos Negros do Amapá (UNA) e apoio do senador Randolfe Rodrigues. 

A Central do Marabaixo conta com apresentações culturais, comercialização de produtos de empreendedores negros e exposições que retratam a história da prática ao longo dos anos. Esta é uma oportunidade para a população conhecer melhor a prática às vésperas do início do Ciclo do Marabaixo, que começa no dia 30 de março.

De acordo com Ítalo, a experiência de conhecer o marabaixo no evento será inesquecível, e ainda convida os outros turistas que desejam se aprofundar na identidade amapaense. “O evento está bem organizado, confortável, e todos são muitos gentis e envolvidos. É uma experiência única, e quem puder conhecer, eu recomendo”, finaliza.

By emprezaz

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