Redação Planeta Amazônia
Em solenidade realizada em Brasília nesta quarta-feira (4) o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), tomou posse como presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal. O presidente foi eleito por unanimidade pelos demais governadores da região amazônica.
O grupo da Amazônia Legal é formado por nove estados da região amazônica, que ocupam 59% do território brasileiro e abrigam mais de 29,3 milhões de pessoas.
O Consórcio que reúne os estados pertencentes à Amazônia tem a missão de acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, de forma integrada e cooperativa, considerando as oportunidades e os desafios regionais. Seu objetivo é ser referência global em articulação, estratégia e governança, para transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável até 2030.
Barbalho tem o mandato válido apenas para 2023, ocupando o cargo que antes era ocupado pelo ex-governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), que passa a ser o novo ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, com a proposta de promover a união entre os líderes regionais, integrando pautas comuns e estratégicas. “Objetivo é alavancar cada vez mais a nossa região para o protagonismo na compatibilidade e conciliação do desenvolvimento sustentável com o social”, ressaltou.
Os objetivos, de acordo com o novo presidente, está a construção de uma agenda estratégica para a promoção da bioeconomia na região. “Para que possamos fortalecer a biodiversidade e todas as oportunidades advindas da floresta em pé, com a sua oportunidade de bioeconomia, transformando a floresta em commodity e, consequentemente, em um novo ativo econômico de geração de emprego e renda”, destacou.
O presidente eleito do consórcio é irmão do novo ministro das Cidades, Jader Barbalho (MDB), que foi eleito para o cargo por unanimidade em reunião do grupo no último dia 19 de dezembro. Votaram os governadores – de fim de mandato – dos nove estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.